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A PRAXE NA IMPRENSA

 

 

OPINIÃO

António Carlos Cortez

"Praxes do Meco: a educação ou no reino da estupidez"

 

Daniel Sampaio 

"Pelo fim das praxes"

 

Daniela Gama

"A violência da praxe" 

 

Fernanda Câncio

"O Leopardo da praxe"

 

Ferreira Fernandes

"Em defesa do trouxe-mouxe"

 

João Miguel Tavares

"A casa dos animais"

 

José Pacheco Pereira

"A abjecção das praxes"

 

Ricardo Araújo Pereira

"Tenha a bondade de me amesquinhar, por favor"

 

Rodrigo Guedes de Carvalho

"O nojo da praxe"

 

2014 - Minho

 

 

 

 

 

 

 

 

António Silva Gomes, professor de Psicologia Aplicada da Universidade do Minho queixa-se de ter sido agarrado e humilhado por praxistas quando tentou intervir numa praxe abusiva na Universidade.

2013 - Lisboa

 

 

 

 

 

 

 

 

Seis estudantes perdem a vida na praia do Meco. Suspeita-se que estariam envolvidos num fim-de-semana de praxe. O Dux é o único sobrevivente.

2012 - Beja

 

 

 

 

 

 

 

 

Aluna nunca recuperou da paragem cardio-respiratória que teve numa praxe académica. Foi internada depois do incidente, mas acabou por falecer nove meses depois

2011 - Braga

 

 

 

 

 

 

 

 

Estudantes da Universidade Católica de Braga fazem praxe noturna no centro da cidade, instigando os mais novos a acordar e insultar um grupo de sem-abrigo. A PSP foi chamada para conter a rixa que que se seguiu.

2011 - Coimbra

 

 

 

 

 

 

 

 

Conselho de Veteranos de Coimbra suspende oito estudantes e a praxe é suspensa em Coimbra após agressão a duas alunas que se recusam participar da praxe

2012 - Coimbra

 

 

 

 

 

 

 

 

Um grupo de docentes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra lança um abaixo assinado a alertar para o clima de intimidação sofrido pelas vítimas de praxes violentas, solicitando aos órgãos de gestão medidas de combate a este fenómeno.

2010 - Lisboa

 

 

 

 

 

 

 

 

Aluno do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa apresenta queixa ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior contra as práticas homofóbicas durante a praxe na semana de receção ao caloiro.

2010 - Chaves

 

 

 

 

 

 

 

 

Alunos do 1º ano do pólo de Chaves da Universidade de Trás-os Montes e Alto Douro (UTAD), queixam-se de séries intermináveis de praxes violentas. Dizem que o mesmo não acontece no pólo de Vila Real da mesma universidade.

2009 - Portalegre

 

 

 

 

 

 

 

 

Estudantes do primeiro ano da Escola Superior de Educação de Portalegre denunciam praxes violentas na instituição durante um “tribunal de praxe”. As agressões terão partido de membros da Comissão de Praxe encapuzados, conhecidos por “carrascos” pelos restantes praxistas.

2009 - Viseu

 

 

 

 

 

 

 

 

Tal como na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Instituto Superior Técnico e outras instituições, também o presidente do Instituto Politécnico de Viseu segue a recomendação do ministro Mariano Gago e proíbe as praxes dentro e nas imediações da instituição. Fernando Sebastião aponta outra razão: a denúncia recebida acerca dos “negócios lucrativos” dos organizadores das praxes, que ganham comissões dos bares para onde levam os caloiros, obrigando-os a consumir.

2008 - Macedo de Cavaleiros

 

 

 

 

 

 

 

 

O Supremo Tribunal de Justiça dá razão a Ana Sofia Damião e condena o Instituto Piaget a uma indemnização de 38 mil euros, considerando que “um estabelecimento de ensino superior tem o dever jurídico e social de impedir que seja levado à prática nas suas instalações um "Regulamento de Praxes de Alunos" contendo praxes humilhantes e vexatórias, procedimentos constrangedores que podem levar ao exercício de violência física e psíquica sobre os alunos, claramente restritivas dos direitos, liberdades e garantias dos visados”.

2008 - Leiria

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um aluno do primeiro ano da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria sofreu a ruptura de um aneurisma cerebral, depois de uma praxe académica que culminou com o “baptismo” na Fonte Luminosa.

2007 - Coimbra, Elvas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dois estudantes ficaram gravemente feridos em iniciativas ligadas à praxe no mesmo dia, em Coimbra e Elvas. Um aluno do 3º ano da Escola Superior Agrária de Coimbra ficou tetraplégico após uma queda durante as praxes. Em Elvas, um aluno do 1º ano da Escola Superior Agrária caiu do do castelo durante o rally das tascas da semana de receção ao caloiro.

2007 - Coimbra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A imprensa relata o caso de um aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra que terá sido ferido no escroto durante um “rapanço” e de outro que teria vários ferimentos no crânio resultante de lhe terem rapado o cabelo. Esta sanção terá sido deliberada por um Tribunal de Praxe. As vítimas decidem não avançar com queixa para além dos organismos das praxes.

2006 - Porto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No Porto, uma estudante apresenta queixa na PSP contra uma agressão por um grupo de estudantes e uma ameaça de agressão por parte de dois estudantes, recorrendo a uma colher de pau de grandes dimensões utilizada na praxe.

2007 - Aveiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Reitoria da Universidade de Aveiro proíbe as praxes no interior do “campus”, na sequência de “excessos” que obrigaram à hospitalização de uma aluna. E lança um ultimato: ou se regulamentam as praxes ou são simplesmente proibidas.

2001 - Famalicão

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Morte na tuna” ou “vítima da praxe” são títulos da responsabilidade da jornalista Felícia Cabrita, que pretendem deixar clara a sua tese: Diogo Macedo foi assassinado, pelos seus colegas, numa “praxe” da tuna em 2001. Um pacto de silêncio entre os envolvidos nunca permitiu apurar a responsabilidade pelo crime. Doze anos depois, a justiça obrigou a Universidade Lusíada a pagar uma indemnização de mais de 90 mil euros à família da vítima.

2003 - Coimbra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mais uma queixa no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra: um aluno denuncia que foi obrigado a atar, no seu pénis, um cordel que amarrava um tijolo. A Ministra da Educação recebe um carta assinada pelo pai do aluno e declara que exigirá todos esclarecimentos à escola. O caso ficará por aqui.

2003 - Macedo de Cavaleiros

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um grupo de alunos do Instituto Piaget de Macedo de Cavaleiros denuncia ter sido agredido durante um “tribunal de praxe”. Os alunos agredidos chegam a prometer fazer queixa na polícia, mas acabam por não avançar. O presidente do Instituto suspende, durante 15 dias, os 25 alunos que organizaram o “tribunal” e anuncia a suspensão das praxes “por tempo indeterminado”, pelo menos “até à elaboração do código de praxes com base na Carta de Princípios”.

2003 - Santarém

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estudante da Escola Superior Agrária de Santarém, avança com denúncia pública, faz uma queixa na polícia, envia uma carta para a direcção da escola e uma carta para o Ministro do Ensino Superior. Teria sido “esfregada” com bosta, insultada e impedida de usar o telemóvel durante várias horas e, finalmente, abandonada a quilómetros de casa. O Tribunal de Santarém viria a condenar sete estudantes, numa sentença confirmada em 2009 pela Relação de Évora, a multas entre os 640 e 1600 euros. Foi a primeira condenação da praxe em tribunal.

2014 - Lisboa

 

 

 

 

 

 

 

 

O caso do Meco foi dado como arquivado por falta de provas. "Fátima Negrão, mãe do jovem Pedro Tito Negrão, foi mais longe: "Houve uma limpeza e anulação de provas na praia e na casa do Meco logo nas horas seguintes às mortes." Inconformada com o arquivamento, não se coíbe de atacar o modo como se desenrolou o processo desde o início: "Nunca houve grande vontade em procurar a verdade. E se não fosse a pressão feita pela comunicação social nem sequer havia investigação.""

2014 - Minho

 

 

 

 

 

 

 

 

A queda de um muro durante uma praxe provocou três caloiros mortos. Os veteranos teriam ordenado que os caloiros subissem a um muro em fracas condições, que cedeu e caiu por cima dos colegas que se encontravam na parte inferior. 

2015 - Algarve

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma caloira entrou em coma alcóolico na sequência de uma praxe na praia em que teria sido enterrada e forçada a ingerir bebidas alcóolicas.

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